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Mostrando postagens de setembro, 2020

“Jogo de cena”

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  A representação da dor pelas mulheres     “Jogo de Cena”, documentário brasileiro de 2007, dirigido por Eduardo Coutinho, faz parte do rol daquelas obras que mudam nossas percepções. O filme é excelente por diversas razões, mas, vou destacar o aspecto das narrativas femininas. A simplicidade inicial do longa-metragem, estruturado a partir dos relatos de mulheres que procuraram pelo diretor após um anúncio colocado no jornal, ganha aos poucos uma profundidade que nos envolve em todos os sentidos. Diretor e equipe selecionam algumas histórias que serão contadas pelas próprias mulheres que a vivenciaram, mas também por atrizes. E, assim, drama real e ficcional se embaraçam. A seleção das histórias das mulheres que se voluntariaram não poderia revelar outro fator senão a representação que as mulheres fazem de suas próprias vidas, que, na maioria das vezes, giram em torno de dois temas: maternidade e casamento. Dentre esses dois temas, a devoção aos filhos aparece co...

Desafio férias 2020

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Durante as minhas férias quarentenada, cumpri o desafio de assistir um filme por dia. Segue a listinha dos filmes em ordem de preferência e com breves comentários rs: Jogo de cena - Direção: Eduardo Coutinho - Perfeito. Comentários especiais no meu próximo post.  A regra do Jogo (1939)   - Direção: Jean Renoir - Forma e conteúdo se combinam para uma crítica visceral.  The babadook - Direção: Jennifer Kent - Melhor filme de terror psicológico que já assisti.  Red   - A fraternidade é vermelha  - Direção: Krzysztof Kieslowski - Só sentir.  A malvada (All about Eve) - Direção: Joseph L. Mankiewicz - Que bom que conheci Bette Davis.  O casamento de Muriel  - Direção:  P.J. Hogan - Trilha sensacional. Comédia inovadora.  Locke  - Direção: Steven Knight - Reflexões sobre masculinidade em uma viagem só.  Vertigo - Um corpo que cai - Direção: Alfred Hitchcock - Suspense meticuloso.  Inver...